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"Ah! Olhe todas essas pessoas solitárias", insistiu Josh, enquanto Eleanor se esforçava para entender o motivo da repetição; "Ele está falando isso desde a semana passada!". Hoje ela tinha consigo pão e queijo e o rapaz ficou extremamente feliz por não precisar dividir, não que fosse egoísta e desejasse guardar, pelo contrário, se alegrava por ver que ela não precisava dele.
Na aula tocaram com crescente entusiasmo, como se algo estivesse para acontecer; um "quê" de ansiedade encontrava expressão nas notas, tanto do celo quanto da viola, embora não se tivesse notícia de algum evento iminente. Padre Paul ficou satisfeito, impressionado e preocupado; que os dois fossem os mais talentosos e dedicados da turma ele sempre soube, mas mesmo para os padrões deles, já elevados, aquele sábado foi particularmente profundo. A música cortava a alma.
"Ah! Olhe todas essas pessoas solitárias!"
Insistiu Josh no sábado seguinte.
"Meu Deus! O que ele espera que eu responda?", Eleanor começava a se perguntar, tentando compreender se aquilo era uma senha, um teste, "Sei lá!'.
Ninguém comentou o sábado anterior. Pe. L'Nom era contido nos elogios; não desejava fomentar a vaidade. Os jovens, por sua vez, não tinham nada a dizer, pois não notaram qualquer diferença no ato.
Eleanor desistiu de esperar:
"Eu não entendo. O que você quer que eu veja? O que quer que eu diga?"
Josh parecia não estar lá. Era um tipo de transe. Ele estava envolto na observação das pessoas e em suas próprias reflexões sobre elas. O protesto da amiga o trouxe de volta ao mundo em um sorriso acolhedor.
"Lembra quando o padre falou de amor na missa?"
A pergunta era descabida. Quase todos as homilias falavam do tal amor de Deus por nós. Como lembrar de uma específica?
Continua em Regina (parte 5)
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