Conexões são coisas raras
Tal qual ouro, ou até mais
Não são feitas com aparas
Nem com cola, aliás
Não se pode construi-las
Não são artificiais
Elas nascem sem firulas
Em caminhos naturais
É que quando há vontade
Você tenta, e é errado
Elas vem da liberdade
De deixar-se ser tocado
Quando há honesto encontro
Desprovido de intenção
Duas almas viram centro
São um ponto, união
Não é sobre romantismo
Ilusório devaneio
Mais parece aforismo
Mas não sei se eu nomeio
É verdade, se conecta, quem não está procurando
Pois é sobre o que se encontra, no caminho da leveza
Na conversa, no abraço, na risada ou suspirando
E se faz um elo forte, e tudo o mais é beleza
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