Ser em idade, aqui minha questão
Cá no meu tempo, sou todo aversão
A tudo que é meio, metade, pedaço,
Eu não tenho tempo, sou todo, eu faço.
Ser, quando jovem, ventura, aventura
Eu era um tolo, tu junto, não jura?
Mas se o tempo passa, encontro lição
É hora da cura, e esta a missão
Ser um professor, da lição que aprendi
Mentor de mim mesmo, pecado, menti?
É fato, incompleto, errei, fui errante
Mas agora entendi, sou mestre, doravante
Ser coisa da idade, tudo faz sentido
Fui tolo, idiota, quiçá um metido
Mas neste momento, me faço ajuste
E eis que , ciente, corrijo o embuste
Serelepe alma, que dança impune
Mas não é afoita, ao caos é imune
Com força se lança na paz, seu direito
E tranquilidade tornou-se preceito
Serenidade agora é regra, matriz
E se alegria é fruto, temperança é raiz
Mergulho profundo naquilo que sou
E tranquilo ando, sei bem onde vou.
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