sexta-feira, 8 de março de 2024

#Verborragia: Serenidade

 Ser em idade, aqui minha questão

Cá no meu tempo, sou todo aversão

A tudo que é meio, metade, pedaço,

Eu não tenho tempo, sou todo, eu faço.


Ser, quando jovem, ventura, aventura

Eu era um tolo, tu junto, não jura?

Mas se o tempo passa, encontro lição

É hora da cura, e esta a missão


Ser um professor, da lição que aprendi

Mentor de mim mesmo, pecado, menti?

É fato, incompleto, errei, fui errante

Mas agora entendi, sou mestre, doravante


Ser coisa da idade, tudo faz sentido

Fui tolo, idiota, quiçá um metido

Mas neste momento, me faço ajuste

E eis que , ciente, corrijo o embuste


Serelepe alma, que dança impune

 Mas não é afoita, ao caos é imune

Com força se lança na paz, seu direito

E tranquilidade tornou-se preceito


Serenidade agora é regra, matriz

E se alegria é fruto, temperança é raiz

Mergulho profundo naquilo que sou

E tranquilo ando, sei bem onde vou. 


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