"Não tenta!", disse, em desafio, o réu
"Lamenta!", riu o tal juiz, um fel
Quem pensa a coisa toda saber
Dispensa prematuramente o aprender
Inventa outras formas, versões
Sustenta, qual verdade, ilusões
É crença, não o faz por maldade
Sentença, se eu julgo é vaidade
Não tenta compreender a postura
Lamenta, mas não para, procura
Quem pensa que o caminho é fácil
Dispensa o percurso, naufrágio
Inventa desde já teu caminho
Sustenta o destino, teu ninho
É crença que adiou, saia fora
Sentença definitiva, "É agora!"
Não tenta mais te impedir, a preguiça
Lamenta que te perdeu, a injustiça
Quem pensa que estais perdido, errou
Dispensa explicações, avançou
Inventa novo começo, jornada
Sustenta até o fim, lá, morada
É crença, mas se for firme a vontade
Sentença final é assim "É Verdade!"
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