Eu não tenho mais motivo para temer a segunda
Bem como ânsia da sexta não mais me consome
Ainda assim o apego ao domingo me inunda
Vontade de um dia eterno não some
Sentimento que não sei explicar, é apego
Queria o tempo parar, eu não nego
Me agarro a cada instante, e espremo
O tempo que se faz distante, é extremo
Escrevo para confessar o que sinto
Não sofro, eu não vou chorar, é instinto
Vontade do "agora" prender, é o que quero
Mas logo vai amanhecer, eu espero
Mas se verto minha alma em papel, eu me acalmo
A tinta que adoça esse fel, é meu alvo
As pazes com o tempo eu fiz, ele é rio
Se parasse era morte infeliz, eu sorrio.
Muito bom!! E sim , eu também gostaria de parar o domingo como também gosto de querer parar o mês de dezembro:)
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