A luminosidade crescente permitiu-lhe perceber que estava a pouco menos
de 10 metros da elevada formação rochosa que dava origem à serra. Era possível
perceber que o aclive era acentuado, mas não chegava a ser um paredão, sendo
possível a subida. Percebia que a montanha era muito mais alta do que previra,
e que se estendia como uma muralha para o norte e para o sul, não sendo possível
ver onde terminava. Tomado de novo ânimo, correu em frenesi o espaço que
faltava, atingindo o sopé da montanha. Sem parar, iniciou a subida, na
esperança de encontrar algo relacionado ao brilho visto no dia anterior.
Atrás dele a quilométrica sobra da montanha se encurtava em velocidade equivalente à sua, revelando uma apressada manhã a se aproximar. Após alguns minutos de subida atingiu uma área plana, na qual parou para descansar. Depois de tomar algum fôlego, analisou o ambiente. A área revelava-se agora como a base de algum tipo de estrada, da qual nada mais restava agora. A área, larga e bem nivelada, seguia reta para sua esquerda, descendo suavemente, enquanto o caminho para a direita serpenteava montanha acima. Á frente um paredão sobre o qual, incontáveis metros acima, o pico da montanha vigiava o mundo morto ao redor. Decidiu tomar o caminho da direita, seguindo sua lenta viagem montanha acima.
Atrás dele a quilométrica sobra da montanha se encurtava em velocidade equivalente à sua, revelando uma apressada manhã a se aproximar. Após alguns minutos de subida atingiu uma área plana, na qual parou para descansar. Depois de tomar algum fôlego, analisou o ambiente. A área revelava-se agora como a base de algum tipo de estrada, da qual nada mais restava agora. A área, larga e bem nivelada, seguia reta para sua esquerda, descendo suavemente, enquanto o caminho para a direita serpenteava montanha acima. Á frente um paredão sobre o qual, incontáveis metros acima, o pico da montanha vigiava o mundo morto ao redor. Decidiu tomar o caminho da direita, seguindo sua lenta viagem montanha acima.
Logo após uma pequena curva, contornando a silhueta da montanha,
deparou-se com uma visão ainda mais perturbadora que todos os eventos ocorridos
até então. Na borda externa da estrada estava firmemente cravada, bem no
parapeito, uma peça de metal remanescente do muro de proteção da estrada. Estava
retorcida e envergada para o oeste, evidenciando forte pressão.
- Está vendo isto?
Ele saltou para a direita, tamanho o susto que tomou ao ouvir a pergunta
de uma voz rente ao seu ouvido esquerdo. Quase caiu na encosta. Assustado e
incrédulo olhou para todas as direções, mas não viu ninguém, embora no instante
anterior tenha praticamente sentido a respiração de alguém em seu rosto.
- Parece estar reagindo aos estímulos!
Falou ao ouvido direito outra voz, nitidamente de alguém mais velho. Novamente,
nenhum corpo ou boca que a proferisse. Aguardou um pouco, mas não ocorreu novo
comentário. Retornou então sua atenção à imagem à frente. Na ponta do metal
retorcido havia algo grande pendurado. Ainda não percebia do que se tratava,
mas confundia os sentidos vê-lo totalmente na horizontal, balançando suavemente
como se o mundo inteiro fosse uma parede e o Oeste fosse o chão.
Aproximou-se um pouco mais. O próprio sol parecia curioso, pois a claridade
se acentuava na mesma medida da aproximação do homem. Nenhuma visão poderia ser
mais aterradora que aquela.
Continua em Vazio - Outra Manhã
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