sexta-feira, 21 de julho de 2023

O que vejo

 Nuvens semidensas encobrem o céu

Confusa dança de azul e branco, ali um véu

Também há cinza e algum laranja

Sinais que o irmão Sol está na franja


Enquanto eu observava, ave passou

Curiosa, olhava um solo, algo caçou

Mas quando cá não há fome, a nossa ação

Encontra oportunidade de contemplação


As nuvens correm para o oeste, demanda o vento

Navegam no azul celeste, não levam tempo

Corrente mágica lá, a voar

Revelas sempre a me encantar 


Com os pés no solo, olhar pro alto

Eu vivo aqui, e não me exalto

Olho pra baixo, para escrever

A cada verso, um renascer


Serenidade,  manhã em flor

Há frio, vontade de cobertor 

Mas a beleza, vida, acordar 

Me chama agora, sem me poupar 


Canto do olho percebe a luz

Ora mais clara, ora reduz

Baile das nuvens, curioso tom

Jogam cá embaixo, a luz do Sol 


E tudo é vida, tudo beleza

Sempre me encanta a natureza

Amo o que vejo, é minha missão

Mas não com os olhos, é coração 

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