Nuvens semidensas encobrem o céu
Confusa dança de azul e branco, ali um véu
Também há cinza e algum laranja
Sinais que o irmão Sol está na franja
Enquanto eu observava, ave passou
Curiosa, olhava um solo, algo caçou
Mas quando cá não há fome, a nossa ação
Encontra oportunidade de contemplação
As nuvens correm para o oeste, demanda o vento
Navegam no azul celeste, não levam tempo
Corrente mágica lá, a voar
Revelas sempre a me encantar
Com os pés no solo, olhar pro alto
Eu vivo aqui, e não me exalto
Olho pra baixo, para escrever
A cada verso, um renascer
Serenidade, manhã em flor
Há frio, vontade de cobertor
Mas a beleza, vida, acordar
Me chama agora, sem me poupar
Canto do olho percebe a luz
Ora mais clara, ora reduz
Baile das nuvens, curioso tom
Jogam cá embaixo, a luz do Sol
E tudo é vida, tudo beleza
Sempre me encanta a natureza
Amo o que vejo, é minha missão
Mas não com os olhos, é coração
Nenhum comentário:
Postar um comentário