sábado, 15 de julho de 2023

Silêncio em Dó Maior

 Queria tocar algo em Dó (C),

Até gostei do resultado

Na garganta habitava um nó

Tanto tempo instrumento guardado


Minha energia coloco no texto

Caneta? papel? Hoje é digitável

Mas há sentimento que não manifesto

Quando muito profundo, se torna inefável


Levado pelo som, acordei adjacências

Desde já, lhes peço que desculpem 

A alma e a mente tem dessas urgências

Nelas as forças que nos assumem


O baixo tem força como explosão

Um "quê" de paz, outro de caos

Segue os caminhos do coração

Nos sons navego, parecem naus


Acho que basta, já vou pra rua

Sentir o vento, o frio, fumaça

Ai de mim, noite sem lua

Aqui espero por quem me abraça

Nenhum comentário:

Postar um comentário