Queria tocar algo em Dó (C),
Até gostei do resultado
Na garganta habitava um nó
Tanto tempo instrumento guardado
Minha energia coloco no texto
Caneta? papel? Hoje é digitável
Mas há sentimento que não manifesto
Quando muito profundo, se torna inefável
Levado pelo som, acordei adjacências
Desde já, lhes peço que desculpem
A alma e a mente tem dessas urgências
Nelas as forças que nos assumem
O baixo tem força como explosão
Um "quê" de paz, outro de caos
Segue os caminhos do coração
Nos sons navego, parecem naus
Acho que basta, já vou pra rua
Sentir o vento, o frio, fumaça
Ai de mim, noite sem lua
Aqui espero por quem me abraça
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